
Palestra debate características da criação de ovinos na Expointer
2 de setembro de 2023
Agptea firma convênio para hospedagem em Cambará do Sul
22 de setembro de 2023Para o presidente da Agptea, Fritz Roloff, os trabalhos tiveram muita qualidade, chamando a atenção dos avaliadores e organizadores, que a grande maioria teve seu foco na questão ambiental e nas tecnologias limpas. “Isto é algo que precisa ser ressaltado porque nosso planeta está cada vez mais dando sinais de que ele não aguenta mais. A nossa pegada ecológica já ultrapassou todos os limites possíveis e nós não temos outro planeta para usar depois que este for esgotado”, destacou o dirigente. Para Roloff, é fundamental que as pesquisas caminhem no sentido de valorizar a agroecologia, a inclusão do ser humano como benfeitor da natureza e não com uma agricultura meramente exploratória.
Roloff também elogiou as escolas e afirmou que aquela que incentiva a pesquisa consegue também formar cidadãos muito mais abrangentes, com visão ampliada e que possam fazer diferença no nosso universo. “Sempre ressaltamos que o aluno pesquisador é diferenciado. Ele não só é um sujeito que faz o que a escola determina. Ele vai além, em busca de novas alternativas, saberes e faz com que este conhecimento seja confrontado, submetido às hipóteses e variáveis e que aí seja corroborado ou refutado”, detalhou o presidente da Agptea. Ele concluiu, dizendo que sempre que um aluno faz a iniciação científica, ele está no estágio mais avançado e se habilita para um mundo de desafios.
O coordenador geral da Meta e diretor de Pesquisa e Mostras de Educação Profissional da Agptea, professor Carlos Fontoura, salientou que os diferenciais analisados na classificação dos trabalhos para a Mostratec e Febic foram em termos de aplicação do método científico, assim como inovação e aplicação dentro dos projetos pedagógicos nas escolas. “A desenvoltura e a apresentação do projeto de pesquisa também foram pontos importantes para a escolha”, pontuou, salientando que a procura para participação na Mostra tem sido muito grande. “Houve um crescimento na qualidade e tivemos muita dificuldade em selecionar apenas um trabalho por escola agrícola”, destacou.
Fontoura disse, ainda, que a pedido do presidente e de toda a diretoria da Agptea, está sendo discutido o início de formações para a qualificação dos quadros das escolas técnicas agrícolas em montagem de projetos de pesquisa. “O objetivo é alcançar um nivelamento ainda maior que, com certeza, irá beneficiar muito os alunos, que terão projetos mais abalizados, mais bem desenvolvidos e operacionalizados”, ressaltou.
Confira os trabalhos selecionados
Classificados para a Mostratec
Escola: EET Encruzilhada
Cidade: Maçambará
Tema: Ação Bioherbicida de Trichoderma Koningiopsis associado a três formulações comerciais de glifosato no controle de plantas daninhas em soja.
Escola: ETEC Celeiro
Cidade: Bom Progresso
Tema: Fabricação de inoculante à base de Trichoderma SPP para manejo biológico em culturas agrícolas no norte do Rio Grande do Sul
Escola: EET Fronteira Noroeste
Cidade: Santa Rosa
Tema: Desenvolvimento de aplicativo: dados climáticos e execução de cálculos agronômicos
Escola: ETE Dr. Rubens da Rosa Guedes
Cidade: Caçapava do Sul
Tema: Ensino técnico e aplicação do método Famacha aplicado como ferramenta de ensino em ovinos
Escola: CAE Ângelo Emílio Grando
Cidade: Erechim
Tema: Casa vegetativa com ambiente controlado para produção de hortaliças em centros urbanos
Classificados para a Febic
Escola: EEEM Ildefonso Simões Lopes
Cidade : Osório
Tema: Remineralização
Escola: EEEB Viadutos
Cidade: Viadutos
Tema: Organic Only
Escola: EET Desidério Finamor
Cidade: Lagoa Vermelha
Tema: Irrigação de luz
Foto: Divulgação
Texto: Ieda Risco/AgroEffective